RTS ESPiN & RTS ESMEx

A EVOLUÇÃO DA PRESCRIÇÃO DO EXERCÍCIO

Fundado pelo fisioterapeuta Tom Purvis em 1996, e representado no Brasil pela fisioterapeuta Mariane Franceschi Malucelli desde 2003, o RTS tem ajudado fisioterapeutas e personal trainers, em muitos países, a evoluírem suas habilidades de prescreverem exercícios eficientes e seguros para seus pacientes e clientes.

Através da realidade mecânica de que exercício é a aplicação de um estímulo em busca de uma adaptação, onde o estímulo é a força (mecânica) e a adaptação é o resultado da aplicação da força (fisiologia), o RTS se dedicou todos estes anos ao estudo e ao ensino da aplicação e efeitos da força na estrutura, sendo o precursor e o primeiro no mundo a ensinar a ciência da Mecânica do Exercício.

A Mecânica do Exercício pode ser consideradauma nova ciência ou uma evolução da Biomecânica porque envolve a interação entre a Mecânica Articular, a Mecânica Muscular e a Mecânica da Resistência, assim como as influências que estas sofrem com a Intenção e a Mecânica das Cadeias. Sem este conhecimento fundamental da Mecânica do Exercício o profissional que prescreve exercícios jamais será capaz de tomar decisões objetivas frente aos desafios que existem em torná-lo apropriado e eficiente para cada paciente/cliente.

De exercícios para melhorar a função ao aeróbico; do Pilates ao crossfit, do RPG à musculação... todo exercício é baseado na mecânica das forças e suas influências nas articulações...

Continua...

 
 

FISIOTERAPIA • FORMAÇÃO E CERTIFICAÇÃO ESPiN

 
Especialista em Performance Interna®

ESPiN Nível 1

Mecânica do Exercício


EM BREVE
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ESPiN Nível 2

Continuum do Exercício Avançado


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ESPiN Nível 3

Continuum do Exercício
Curso Prático Presencial


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ESPiN Nível 4

Continuum do Exercício Técnicas Manuais Avançada


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EDUCAÇÃO FÍSICA • FORMAÇÃO E CERTIFICAÇÃO ESMEx

 
Especialista em Mecânica do Exercício

ESMEx Nível 1

Mecânica do Exercício


EM BREVE
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ESMEx Nível 2

Análise Mecânica das Máquinas de Musculação


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ESMEx Nível 3

Mecânica do Exercício Curso Prático Presencial


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CONCEITOS FUNDAMENTAIS

Princípios para Prescrição Clínica do Exercício

MECÂNICA DO EXERCÍCIO

A Mecânica do Exercício é uma nova ciência. A partir dela a aplicação de princípios mecânicos (engenharia) para a análise, criação e desenvolviemento do exercício é de fundamental importância. São esses princípios que nortearão a criação e modificação de exercícios para o cumprimento de objetivos e necessidades de estruturas específicas, bem como das idiossincrasias neuromusculares de cada indivíduo.

Incorporar esse conhecimento revolucionário é um requisito inquestionável para a evolução da prescrição de exercícios, feita pelos fisioterapeutas, a níveis de resultados nunca antes alcançados.

CONTINUUM FUNCIONAL

Dominar apenas os princípios da Mecânica do Exercício não é suficiente.

Para que o exercício deixe de ser um programa ou protocolo — como é visto tradicionalmente — e evolua para um processo — como deve ser tratado — é preciso atenção e interferência contínua do profissional.

O Continuum funcional é um processo de raciocínio lógico para:

  • Análise contínua
  • Investigação
  • Exame das capacidades funcionais internas e externas de qualquer indivíduo.

A partir destas informações o profissional vai interferir no processo visando a otimização da função.

CONTINUUM DO EXERCÍCIO

Exercício é um processo. É o processo de examinar o que a pessoa necessita tentando enxergar se tentativas específicas de estimular mudança tem sucesso para aquele cliente/paciente e para o objetivo específico, e imediatamente decidir se devemos continuar aquele processo, se devemos progredir, se devemos encerrar completamente, modificar ou regredir um pouco. E isto muda de repetição para repetição e de série para série.

O Continuum do Exercício é o conhecimento que conduz à tomada de decisões com a finalidade de manipular e estimular adequadamente:

  • Movimento
  • Resistência
  • Intenção
  • Esforço
  • Tempo

A fim de estimular uma mudança conforme determinado pelo objetivo, bem como quaisquer alterações nas capacidades e tolerâncias do indivíduo.

PERFORMANCE INTERNA

É o estado operacional (função) e a tolerância dos componentes internos necessários para orquestrar o movimento bruto. São as partes que compôem o todo.

É tudo o que um indivíduo TEM disponível para participar das atividades da vida diária e de qualquer atividade específica como as modalidades esportivas.

Exercícios criados para otimização da Performance Interna devem ter o foco na qualidade e quantidade da contração muscular, em todo seu comprimento, para a melhora da capacidade de geração de Tensão Contrátil.

Toda mudança na Performance Interna vai causar mudança na Performance Externa. E essa mudança varia com a Intenção e com a Mecânica do Exercício.

RESISTÊNCIA ESTRATÉGICA

A resistência precisa ser apropriada em todos os seus aspectos para que o objetivo seja constante até a última repetição da série.

Quando a resistência não é adequada ou se durante a série os detalhes da posição, do movimento e da intenção (as quais alteram a resistência) deixam de ser monitorados, o exercício pode deixar de influenciar um tecido [Performance Interna] e passa a ter um estímulo disperso [Performance Externa] e o objetivo do exercício não é atingido.

InTension

Nas mãos certas a Intenção é a ferramenta mais importante e poderosa.

Intenção é o que você está tentando fazer. Nas mãos certas tem o potencial de ser a maior influência englobando todos os fatores aqui relatados e transformando um exercicio descuidado em estratégico ou um exercício sem sentido em significativo.

  1. Intenção e Posição/Movimento significa Controle para garantir a exatidão e precisão do exercício.
  2. Intenção e Resistência significa esforço estrategicamente direcionado contra restrição, alterando a direção da resistência e consequentemente a própria resistência. Pode ser uma chave para alterar as forças aticulares, a ação do músculo e a sensação.
  3. Intenção e Esforço significa Esforço focado o qual altera estrategicamente a “intensidade”.

MICROPROGRESSÃO

A homeostase refere-se a capacidade do organismo de se adaptar aos estímulos que ele experimenta com mais frequência. Este estado de equilíbrio dinâmico é mantido dentro do corpo por um requintado sistema de regulação e feedback.

Os processos pelos quais a homeostase é alcançada, ocorrem em um nível microscópico e cada tipo de tecido tem uma taxa de resposta de adaptabilidade. Então pode ser melhor pensarmos nos processos pelos quais a homeostase é mantida como acontecendo por meio de micro adaptações. Por isso a progressão deve ser feita com o mínimo necessário para gerar uma adaptação.

A homeostase e a micro adaptação
O que produz mudança é a tentativa do corpo em gerar a "facilidade" e a "normalidade".

VARIAÇÕES ESTRATÉGICAS

Variações Estratégicas são alterações, planejadas e calculadas, no estímulo de um exercício, mas sem interferir em algum fator que resultaria em mudança no objetivo.

Historicamente a variação tem sido utilizada com o objetivo de “chocar o corpo” para provocar mudança. Isto não deveria ser assim.

A variação é normalmente considerada como alguma, ou todas as coisas, que diferem do que está sendo feito hoje. Normalmente, apresenta uma abordagem aleatória que muitas vezes pode atrapalhar o objetivo específico.

O termo Estratégica significa que a variação deve identificar corretamente a relação entre o estímulo e a resposta.

A Variação Estratégica deve ser usada para a progressão. Ela deve complementar o estímulo necessário para um objetivo específico e para distribuição das forças na articulação, como prevenção do desgaste articular.

BLOG

CONTINUUN FUNCIONAL
30 DE SETEMBRO, 2017

PRESCRIÇÃO CLÍNICA DO EXERCÍCIO: A IDENTIDADE DA FISIOTERAPIA

Atualmente o exercício é entendido como um programa, um protocolo. Exercício não é nada disto. Exercício é o constante processo de investigação e progressão da função do cliente/paciente.
Você está apto a transitar por este novo mundo?

MECÂNICA DO EXERCÍCIO: A EVOLUÇÃO DA BIOMECÂNICA

A Mecânica do Exercício pode ser considerada uma evolução da Biomecânica aplicada ao exercício, porque envolve a interação entre a Mecânica Articular, a Mecânica Muscular e a Mecânica da Resistência assim como as influências que estas sofrem com a Intenção e a Mecânica das Cadeias.

PERGUNTAS FREQUENTES

PERFORMANCE INTERNATM

É o estado operacional (função) e a tolerância dos componentes internos necessários para orquestrar o movimento bruto. São as partes que compõem o todo. É tudo o que um indivíduo TEM disponível para participar das atividades da vida diária e de qualquer atividade específica como as modalidades esportivas.

Exercícios criados para otimização da Performance Interna devem ter o foco na qualidade e quantidade da contração muscular, em todo seu comprimento, para a melhora da capacidade de geração de Tensão Contrátil.

Toda mudança na Performance Interna vai causar mudança na Performance Externa. E essa mudança varia com a Intenção e com a Mecânica do Exercício.

Performance Externa?

A melhora da Performance Externa é o objetivo final de qualquer intervenção que utilize exercícios, pois ela representa as atividades do dia a dia, os movimentos globais e a prática esportiva. A Performance Externa é totalmente dependente do bom funcionamento da partes internas que a compõem.

Quando falamos de exercícios, sempre que eles são medidos e monitorados externamente chamamos de exercícios de Performance Externa. Isso não é exclusivo dos esportes, independe do nome do exercício e de que profissional o prescreva. Sempre que as variáveis do exercício forem medidas externamente o foco está na Performance Externa. Então o primeiro fator a ser considerado em exercícios para a Performance Externa é a maneira que eles são monitorados e medidos.

Outro fator que determina a Performance Externa é onde se concentra a atenção de quem pratica a atividade. Por exemplo, em um esporte como o basquete, a atenção está na bola, na sesta, nas movimentações dos atletas, ou seja, foco externo.

A distração também é um elemento que identifica a Performance Externa. Quando uma atividade é praticada lendo um livro, vendo televisão, conversando, ouvindo música... O foco também é externo e muitos sinais que o corpo dá são simplesmente ignorados.

O que é RTS®?

RTS® - Formação Avançada na Mecânica do Exercício

RTS® representa uma Instituição Educacional especializada no estudo e aplicação da Mecânica do Exercício e no processo do raciocínio crítico para decisões a serem tomadas dentro do Continuum do Exercício. Seu idealizador/fundador é o norte americano Tom Purvis.

Estabelecido nos Estados Unidos desde 1996, o programa RTS® é hoje considerado a melhor preparação profissional nesta área, por ensinar a aplicação da Mecânica do Exercício de uma maneira objetiva e eficaz.

Como resposta às demandas práticas, Purvis desenvolve uma nova ciência que auxilia profissionais a prescreverem o exercícios físicos, alcançando um inestimável padrão de eficiência para seus clientes/pacientes.

O RTS® oferece uma educação avançada, exclusiva, que visa evidenciar a realidade do que o exercício é e o que ele pode ser. Isso amplia consideravelmente o horizonte de possibilidades de atuação do fisioterapeuta, bem como o reconhecimento por resultados.

Quem é Tom Purvis?

Tom Purvis é Fisioterapeuta com reconhecimento internacional na área do desenvolvimento e ensino da Ciência da Mecânica do Exercício.. Licenciado desde 1983, especializou-se em ortopedia e na prescrição do exercício para a manutenção da saúde.

Purvis tem ajudado profissionais a elevarem o padrão de trabalho desde 1989, quando desenvolveu o programa de biomecâncica da NASM – National Academy of Sports Medicine. Durante uma década esteve envolvido com esse programa.

Foi consultor de biomecânica, especializado no desenvolvimento de equipamentos de musculação para grandes renomadas empresas fabricantes de máquinas de musculação.

  • Nautilus, Inc. 1999-2009
  • Bowflex, Inc. 1995-2009
  • NASA Planetary and Earth Sciences
  • Laboratory Houston, TX, 2001
  • CYBEX International Inc. 1995-1998

Em 1997 ele fundou o RTS® - Resistance Training Specialist®. Uma escola dedicada exclusivamente ao ensino avançado da Mecânica do Exercício e da sua aplicação através do Continuum do Exercício.

O estudo da Mecânica do Exercício envolve o estudo da:

  • Mecânica articular
  • Mecânica muscular
  • Mecânica da resistência

E seus efeitos dentro da estrutura.

Desde 1997, Tom e o RTS® têm ajudado profissionais a criarem exercícios adequados para seus clientes/pacientes promovendo mais benefícios com menos desgaste articular, aumentando significativamente os resultadose consequentemente a valorização dos fisioterapeutas.

Quem é Mariane Malucelli?

Dedicação. Essa é a palavra que melhor define a atuação incansável de Mariane.

Iniciou sua formação em Educação Física, tornando-se personal trainer. Proprietária de uma academia referência em Curitiba, ficou intrigada quando percebeu que muitas vezes os ganhos para a saúde cardiológica e para a estética eram alcançados as custas do comprometimento da saúde articular.

Buscando respostas, em 2002 Mariane concluiu a graduação em fisioterapia pela Universidade Positivo. Durante a faculdade conheceu os princípios da Mecânica do Exercício através de Tom Purvis e conseguiu as respostas que há anos procurava. A partir daí passou a dedicar-se em difundir cada vez mais esse conhecimento transformador como representante oficial do RTS no Brasil .

  • Fisioterapeuta da OrthoCarolina (Charlotte – EUA)
  • Residente no Programa “Residency in Orthopaedics”/OC (Charlotte - EUA) 2017/18/19
  • Doutoranda em Post Professional Doctor in Physical Therapy (EUA)
  • Diretora dos Programas Resistance Training Specialist (RTS) no Brasil
  • Resistance Training Specialist Master - RTSm
  • Chefe do Departamento de Fisioterapia do Novant Orthoapedic Hospital (Charlotte- EUA 2009-2013)
  • Crefito: 59595
  • Cref: 005460-P/SC

O que é um Especialista em Performance Interna?

Especialista em Performance Interna é um fisioterapeuta especializado na prescrição clínica do exercício utilizando a Mecânica do Exercício como fundamentação das decisões e o Continuum do Exercício como raciocínio crítico para as tomadas de decisões diárias e específicas para cada cliente/paciente e cada exercício.

O Especialista em Performance Interna é um profissional de critério e que consegue justificar cada intervenção aplicada através do exercício, observando o indivíduo e a mecânica dando a ele subsídios para se libertar de programas e protocolos (atente-se de que no pós-operatório deve sempre ser respeitada a necessidade de tempo para recuperação tecidual).

Um Especialista em Performance Interna sabe prescrever exercícios com qualquer ferramenta, sejam elas máquinas de musculação, equipamentos de Pilates, pesos livres, bolas, borrachas, equipamentos hidráulicos e pneumáticos. O Especialista sabe examinar o cliente/paciente para determinar o que está faltando dentro do seu Continuum Funcional (da função neuro-músculo-esquelética) e usa a intervenção mais apropriada para cada indivíduo.

O especialista desenvolve um olhar clínico para o exercício e sabe ensiná-lo, e progredí-lo com excelência. Independente da área em que o fisioterapeuta trabalha. Se ele prescreve exercícios ele tem muito a se beneficiar em se tornar um Especialista em Performance Interna [ESPiN].

O que é um Especialista em Mecânica do Exercício [ESMEx]?

Especialista em Mecânica do Exercício é um profissional de Educação Física especializado na prescrição do exercício, utilizando a Mecânica do Exercício como fundamentação das decisões e o Continuum do Exercício como raciocínio crítico para as tomadas de decisões diárias e específicas para cada cliente e cada exercício.

O Especialista em Mecânica do Exercício é um profissional de critério e que consegue justificar cada intervenção aplicada através do exercício, observando o indivíduo e a mecânica dando a ele subsídios para se libertar de programas e protocolos.

Um Especialista em Mecânica do Exercício sabe prescrever exercícios com qualquer ferramenta, sejam elas máquinas de musculação, equipamentos de Pilates, pesos livres, bolas, borrachas, equipamentos hidráulicos e pneumáticos. O Especialista sabe examinar o cliente para determinar o que está faltando dentro do seu Continuum Funcional (da função neuro-músculo-esquelética) e usa a intervenção mais apropriada para cada indivíduo.

O especialista desenvolve um olhar clínico para o exercício e sabe ensiná-lo, e progredí-lo com excelência. Independente da área em que o profissional de Educação Física trabalha.

Onde os conhecimentos podem ser aplicados?

O conhecimento que o profissional poderá adquirir neste curso é aplicável em todos os cenários em que o exercício físico é prescrito. Pode ser em clínicas ortopédicas, no pós-operatório, na osteopatia, no pilates, na musculação, etc. Isso é possível porque é a ciência que governa o exercício, independentemente para qual especialidade o exercício é prescrito. Porém, chamamos a atenção para a prescrição do exercício para a conservação da saúde e da função neuromusculoesquelética, pois é esta uma das maiores necessidades da população hoje e também a área com maior possibilidade de crescimento profissional.

  • Academias
  • Clínicas ortopédicas
  • Studios de Pilates
  • Hospitais
  • Centros de reabilitação

O que muda na rotina de trabalho de um profissional [ESPiN] [ESMEx]?

A principal mudança na rotina é a eficiência do seu trabalho. Todas as decisões tomadas pelo Especialista em Performance Interna/Especialista em Mecânicado Exercício são direcionadas ao objetivo e nada é desperdiçado. Através do controle das variáveis mecânicas do exercício e da progressão baseada no continuum funcional e no continuum do exercício o profissional pode alcançar objetivos com menos tempo durante a sessão, o que traz maior reconhecimento e satisfação de seus clientes/pacientes. Isso garante ao profissional resultados melhores e mais rápidos.

Que benefício esta Nova Ciência traz para o cliente/paciente?

Com a aplicação desta ciência, o profissional é capaz de desenvolver um processo de exercícios que é sustentável para o indivíduo praticar por uma vida toda, otimizando os benefícios e diminuindo os desgastes que qualquer forma de exercício traz.

Resultados mais rápidos e sustentáveis.

Exercícios são criados e customizados para cada cliente/paciente, de acordo com o objetivo e as necessidades individuais. Os exercícios não seguem um protocolo fixo, ao contrário, o processo é orgânico e flexível, e, justamente por isso, muito eficiente.

Esse novo nível de envolvimento do profissional com o cliente/paciente torna cada sessão única.

Qual é a diferença entre Biomecânica e Mecânica do Exercício?

A mecânica do exercício é a análise da mecânica articular, da mecânica muscular e da mecânica da resistência, assim como o estudo dos conceitos e das aplicações avançadas sobre a mecânica das cadeias e sobre a mecânica dos sistemas de elos integrados (Linkage System), e também a análise de suas respostas, como as forças articulares em exercícios específicos e como todas estas realidades são alteradas pela influência mecânica da intenção.

A mecânica do exercício é usada para analisar exercícios tradicionais e populares e também para criar ou modificar diferentes exercícios para indivíduos/clientes em pontos específicos da progressão.

Assim como a Fisiologia foi estudada e aceita como uma ciência muito antes dos efeitos e especificidades dela e suas relações com o exercício (fisiologia do Exercício), da mesma forma, o campo da biomecânica já existe há muitos anos, mas tem sido tradicionalmente explorado no estudo do desempenho esportivo, assim como nas áreas do movimento humano, da ortopedia, da marcha e de intervenções com o uso de próteses. Porém, a Biomecânica aplicada especificamente a cada exercício ainda não foi muito explorada.

A Biomecânica é uma área muito abrangente e seu campo de estudos ainda não explorou os efeitos de fatores como a inércia durante o exercício ou de como as forças articulares determinam o recrutamento da musculatura acessória. Assim como a Biomecânica ainda não foi apresentada como uma ciência integrada entre os fatores físicos que regem as articulações e os músculos e de como estes fatores são alterados pela resistência aplicada.

O universo das pesquisas sobre exercícios muitas vezes deixa de incluir algumas considerações mecânicas importantes, como variáveis a serem controladas, tornando grande parte dessas pesquisas imprecisas ou inaplicáveis. Por exemplo, o fato das considerações sobre as diferenças na angulação do osso esterno, que são únicas em cada ser humano, não terem sido consideradas como a principal influência mecânica nos exercícios para o músculo peitoral maior, é uma prova de que, até hoje, a biomecânica não foi aplicada nos estudos e pesquisas formais sobre exercícios no nível e clareza exigidos. Outro exemplo é sobre o estudo do exercício do agachamento, no qual as diferenças nas “proporções segmentares” não são examinadas como a principal influência em determinar a maneira como ele deve ser realizado ou modificado para cada indivíduo.

Levando estes fatos em consideração, a Mecânica do Exercício é uma nova ciência. A aplicação de princípios mecânicos (engenharia) na análise, criação e modificação do exercício para cumprir os objetivos e as necessidades do cliente/paciente, respeitando as idiossincrasias neuromusculares de cada indivíduo, é uma exigência inquestionável para a evolução da prescrição clínica do exercício.


DEFINIÇÃO DE BIOMECÂNICA E MECÂNICA DO EXERCÍCIO

Definição de Biomecânica: “consiste na área da cinemática e da cinética. A cinemática inclui as descrições de movimento sem considerar as forças que o produzem. Cinética considera as forças que produzem o movimento, resultante do movimento ou da manutenção do equilíbrio.” (Norkin e Levangie, em Articulação, Estrutura e Função).

A Mecânica do Exercício é o "COMO". É como construir um exercício em uma estrutura, com movimentos e forças específicas. Uma vez que o exercício esteja construído, é necessário definir as condições em que ele vai acontecer: quantas vezes, quão frequente e quão difícil ou quão intenso. Estes fatores são considerados as condições (fisiologia) sob as quais a Mecânica do Exercício é executada.

“A Fisiologia é a resposta do corpo à mecânica aplicada”


A ESSÊNCIA DO EXERCÍCIO É A MECÂNICA DO EXERCÍCIO

Mecânica não pode ser definida como uma teoria ou opinião. Ela é uma área da física convencional e interdependente da matemática. Não há opinião em matemática. A Mecânica do Exercício é a realidade inerente e inquestionável que rege todos os exercícios, independente do nome mercadológico, quer saibamos disso ou não, quer tenhamos habilidade de manipulá-la ou não.

Por que o curso de Mecânica do Exercício Nível 1 faz parte de ambas as formações [ESPiN] [ESMEx]?

O conhecimento teórico de Mecânica do Exercício é o primeiro passo dentro da formação em Especialista em Performance Interna/Especialista em Mecânica do Exercício. Neste nível o profissional vai aprender toda a base/fundamentação mecânica para a construção e análise de qualquer exercício para a prescrição do exercício.

Este curso vai ajudar os profissionais a se tornarem experts na aplicação de força na estrutura do paciente/cliente, priorizando a saúde ortopédica, na qual os fatores mecânicos tomam precedência aos fisiológicos e na qual a customização estratégica das variáveis mecânicas dos exercícios se tornam imprescindíveis para a prescrição do exercício dentro da musculação, do Pilates, do RPG, da cinesioterapia, da mecanoterapia, do funcional, etc.

O profissional vai aprender a mecânica para prescrever exercício para a CONSERVAÇÃO da saúde buscando entender quais os benefícios e custos (desgaste articular) dos exercícios de uma maneira aplicável no dia a dia para trazer o maior benefício possível para o cliente/paciente.

As variáveis mecânicas dos exercícios serão ensinadas de uma maneira prática. Elas envolvem:

  • Amplitude;
  • Posicionamento da carga;
  • Intenção;
  • Perfil da resistência;
  • Foco;
  • Aceleração/desaceleração;
  • Influências da inércia;
  • Tipo de resistência;
  • Apoio/restrição;
  • Trajeto guiado/restrição;
  • Forças articulares;
  • Índices da progressão.

Todas essas variáveis são baseadas na mecânica específica de cada exercício e são influenciadas por fatores fisiológicos, tais como:

  • Tolerância;
  • Estrutura óssea;
  • Estrutura articular;
  • Consciência/percepção;
  • Amplitude contrátil;
  • Curva de aprendizagem;
  • Atenção.

No final deste curso o aluno terá obtido uma vasta compreensão sobre todos os fatores mecânicos que devem ser escolhidos e monitorados durante a prescrição do exercício.

Quais são os pré-requisitos para os cursos de Especialista em Performance Interna/Especialista em Mecânica do Exercício?

Nível 1
Não há pré-requisitos, porém, sugerimos que o participante já esteja no segundo ano da faculdade e já tenha estudado anatomia, cinesiologia e biomecânica.

Sugerimos para aqueles que ainda estão cursando a faculdade, que já tenham concluído o primeiro ano do curso, pois é necessário um conhecimento básico sobre anatomia, cinesiologia e biologia para melhor compreensão do conteúdo.

O mais recomendável é que o aluno já tenha concluído o terceiro ano, contudo não é um impeditivo se este participar do curso antes, com a ressalva de que vamos explorar princípios avançados da mecânica. O aluno deve ter consciência que este curso exigirá um maior grau do seu envolvimento caso ainda esteja no primeiro ou segundo ano da faculdade.

Nível 2
Pré-requisito: Conclusão do terceiro ano da graduação e ter concluído e passado na prova Nível 1 (Mecânica do Exercício).

Nível 3
Somente profissionais já formados e registrados nos sistemas Crefito/Coffito (para fisioterapeutas) e CREF/CONFEF (para profissionais de educação física) que tiverem concluído satisfatoriamente o Níveis 1 e 2 da formação RTS.

Nível 4
Somente profissionais já formados e registrados nos sistemas Crefito/Coffito (para fisioterapeutas) e CREF/CONFEF (para profissionais de educação física) que tiverem concluído satisfatoriamente os Níveis 1, 2 e 3 da formação RTS.

Certificação Internacional em Especialista em Performance Interna/Especialista em Mecânica do Exercício RTS
Somente após conclusão de todas as etapas anteriores e aprovação em um exame teórico e prático que poderá ser realizado em até 6 meses após a conclusão do último nível.