Você já deve ter visto esses esquemas de polias alguma vez na vida: no ensino médio, em suas aulas de Física ou na faculdade. Mas, na prática, você sabe o que eles representam?
Tanto em academias quanto em centros de reabilitação encontramos máquinas compostas por polias ou sistemas de polias, como os chamados cross overs. Cada máquina possui sua engenharia e a disposição das polias na máquina faz com que os seguintes fatores possam se alterar:
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magnitude da carga
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efeitos inerciais
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comprimento do cabo
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No esquema do desenho, podemos observar de que forma as polias alteram a MAGNITUDE DA CARGA.
No exemplo 1, você pode ver que os pesos estão conectados DIRETAMENTE AO SUJEITO. Dessa forma, o sujeito estará levantando exatamente a carga que você colocou na pilha de pesos.
Já no exemplo 2, os pesos estão conectados DIRETAMENTE À POLIA. Essa polia está com um de seus cabos presos na máquina e outro conectado ao sujeito. Dessa forma, você está dividindo o esforço com a máquina, levantando apenas 50% do valor estipulado na pilha de pesos.
Existem sistemas de polias muito mais complexos do que os da imagem. Alguns inclusive podem diminuir em 75% o valor indicado na pilha de pesos.
Então fique ligado: nem sempre o número indicado no peso representa a magnitude da resistência do exercício.
Lembre-se: a resistência do exercício não depende apenas da magnitude; os braços do momento completam a equação.